QUARTA, 22/01/2020, 19:27

Cai em média 70% o número de procedimentos cirúrgicos cardíacos em Londrina e pacientes buscam atendimento fora da cidade

Secretário Municipal de Saúde promete tentar ampliar aporte de recursos da saúde no governo federal em fevereiro. Hoje são R$ 18 milhões mensais e a intenção é pedir ao menos outros R$ 4 milhões.

Dados divulgados pelo Sindicato dos Hospitais de Londrina e Região, apontam que o número de procedimentos cirúrgicos cardíacos realizados pelo Sistema Único de Saúde – SUS em hospitais da cidade caiu consideravelmente nos últimos anos.

A capacidade de Londrina é muito superior ao número de procedimentos realizados atualmente.

Hoje são em média 50 cirurgias cardíacas mensais, e a capacidade é de até 180 procedimentos, o que equivale inclusive com a atual demanda.

A queda gradativa, de dois anos pra cá, é de 70%. Muitos estão buscando atendimento na área fora de Londrina.

De acordo com o médico Fahd Haddad, presidente do Sindicato dos Hospitais de Londrina e Região, o número de procedimentos vem caindo a cada ano. E a busca por atendimento fora da cidade engloba a demora em efetivar o pagamento pelos procedimentos aos profissionais que pode levar até seis meses e também o déficit do teto do SUS hoje na cidade.

Hoje o teto do SUS repassado pelo governo federal é de R$ 18 milhões para alta e média complexidade.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, a intenção é que em fevereiro uma nova busca por aumento no aporte seja feita em Brasília, junto ao Ministério da Saúde. A última visita com o prefeito de Londrina, em busca do aumento no repasse, foi em setembro do ano passado, mas até agora não houve respostas por parte do governo.

A intenção é pedir entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões mensais de aumento no aporte ao município.

Felippe ressalta ainda que anualmente são disponibilizados R$ 15 milhões de aporte do município para custeio desses hospitais.

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