Depois que a Câmara de Rolândia rejeitou a representação que pedia a abertura de uma Comissão Processante por quebra de decoro contra o vereador, até então presidente da Casa, Eugênio Serpeloni, do PSD, o próprio parlamentar convocou uma entrevista coletiva para falar sobre o assunto na tarde desta terça-feira.

Eugênio Serpeloni diz que decidiu sair do foco e abrir mão da presidência do Legislativo Municipal e ainda não sabe se vai tomar alguma medida para descobrir como o vídeo vazou e caiu nas redes sociais. O vereador e agora ex-presidente da Câmara afirma que foi um erro da vida privada dele e que em nenhum momento quebrou o decoro parlamentar.

O pedido, feito por uma moradora da cidade, foi rejeitado por seis votos a favor e quatro contra. Eram necessários sete votos para aprovar o pedido.

No pedido feito à Câmara, a moradora de Rolândia pedia o afastamento do presidente do Legislativo e uma investigação por quebra de decoro. Nas imagens, que vazaram no início do mês, o vereador aparece à vontade em um vídeo íntimo.

O parlamentar aproveitou para pedir perdão ao povo de Rolândia e diz que com o vazamento do vídeo o principal prejuízo foi na vida pessoal dele e afirma que agora a principal preocupação é reconquistar a família.

O presidente da Câmara não participou da sessão de votação e foi substituído pelo suplente Guilherme Spanguemberg, do PEN.

Votaram pela abertura da Comissão Processante, os vereadores Alex Santana, do PSD; Reginaldo Silva, do Solidariedade; Andrezinho da Farmácia, do PSC; João Ardigo, do PSB, e Rodrigão, do Solidariedade, além de Guilherme Spanguemberg, convocado para assumir o lugar do ex-presidente da Câmara.

Votaram contra a abertura da CP a Professora Maria do Carmo, do PSDB; a vereadora Edileine Griggio, do PSC; Irineu de Paula, do PSDB, João Gaúcho, do PSC.