TERCA, 13/06/2017, 19:19

Campanha alerta para o aumento dos acidentes com fogos de artifício

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, as festas de junho e julho são, junto com o réveillon, as que mais registram acidentes em todo o país.

Números do Ministério da Saúde revelam que, de 2008 a 2016, quase 5 mil pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. No país, o Paraná é o sétimo colocado, com 166 casos, que podem variar de uma queimadura simples a uma situação mais grave. Os meses de junho e julho são, junto com o mês de dezembro - época do réveillon, os que mais registram ocorrências com fogos de artifício em todo o país. De acordo com o ortopedista e especialista em cirurgia de mão, Paulo Yoshii, o grande perigo são as bombas e rojões, sem falar nas fogueiras.

O tamanho do problema fez com que a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão lançasse uma campanha para alertar as pessoas sobre o perigo dos fogos de artifício e das fogueiras. O cirurgião, que também é membro da Sociedade, revela que o número de acidentes é maior entre os jovens, mas as crianças precisam de uma atenção especial em qualquer situação.

O ortopedista acrescenta que, em caso de acidente, a primeira coisa a fazer é procurar um pronto socorro ou hospital de referência. O ideal é apenas lavar o ferimento com água corrente e evitar tocar na área queimada e nunca usar produtos, como manteiga, creme dental, clara de ovo ou pomadas. Paulo Yoshii destaca que todo cuidado é pouco na hora de soltar os fogos.

Para evitar acidentes, o melhor a fazer é só comprar fogos de artifício em lojas especializadas e certificadas, sempre escolher os de menor potencial explosivo e que sejam de fácil manuseio. Não se esqueça de conferir também o certificado de garantia e de validade do produto e sempre optar pelos fogos de artifício que tenham a base de encaixe para ser fixada no chão.

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