SEGUNDA, 01/07/2024, 18:27

Campanha Julho Amarelo reforça trabalho de prevenção às hepatites virais

Em 2023, 77 pessoas morreram no Paraná e este ano já são 32 óbitos em decorrência das infecções.

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) chama a atenção da população para a campanha nacional “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais”. Instituída no Brasil por meio de uma lei federal de 2019, o objetivo é reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle destas doenças. A Sesa alerta para os cuidados com as infecções que atingem o fígado, podendo ser leves, moderadas ou graves, evoluir para a necessidade de transplante e até mesmo levar à morte.

As hepatites virais são divididas entre A, B, C, D e E. As mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Elas são contraídas por vírus ou uso de medicamentos, álcool e outras drogas, por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. A prevenção se dá por meio de vacinação e cuidados básicos de higiene.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, informou que em 2023, o Paraná registrou 88,4% de cobertura na vacina da hepatite A; 80,8% na hepatite B e 89,9% da pentavalente. Este ano os dados parciais indicam que as coberturas estão em 83,1%, 81,8% e 89,2%, respectivamente. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde para essas vacinas é de, no mínimo, 95%.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 400 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas pelos vírus da hepatite B e C e que apenas uma em cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente. Só uma em cada 100 está recebendo tratamento.

Segundo dados da Sesa, ano passado o Paraná registrou 39 casos de hepatite A; 1.161 de hepatite B; 776 do tipo C e 1 caso de hepatite D ou “B+D”, pois um paciente só pode contrair a hepatite D por meio do vírus da hepatite B. Este ano, de janeiro a junho, foram notificados 390 casos de hepatite A; 291 de hepatite B; 243 de hepatite C e 1 caso de hepatite D.

Em 2023, 77 pessoas morreram no Paraná e este ano já são 32 óbitos em decorrência das infecções.

Por João Gabriel Rodrigues

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