SEGUNDA, 13/11/2023, 18:57

Com 5% de participação no PIB, setor de seguros ainda engatinha no Brasil, diz presidente de sindicato

Números e principais desafios do segmento foram apresentados para empresários da cidade na sede da ACIL.

Um bate papo para mostrar, com dados, a importância do segmento em qualquer setor da vida e para falar sobre algumas modalidades que vêm se destacando, principalmente em estados como o Paraná: o seguro agrícola.

O encontro com os empresários locais, realizado na tarde desta segunda-feira na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina, foi o sexto e último de uma série que passou por Curitiba, Cascavel, Maringá, Ponta Grossa e Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

O evento foi restrito a empresários associados à ACIL, além de seguradores e corretores convidados de um setor que, anualmente, devolve à sociedade em indenizações mais de R$ 500 bilhões.

O presidente do Sindicato das Seguradoras do Paraná e do Mato Grosso do Sul, Altevir Prado, explica que os encontros são em forma de bate papo e fazem parte de uma iniciativa da entidade, que completa 100 anos em 2023, para divulgar os números e principais desafios do setor, entre eles, os riscos cada vez maiores causados por tempestades e outros fenômenos naturais.

Com os fenômenos meteorológicos extremos cada vez mais comuns, ele diz que o seguro agricola, em estados como o Paraná, é atualmente item obrigatório para o produtor rural de qualquer porte.

Altevir Prado diz ainda que o Brasil, diferentemente de outros países, não tem a chamada cultura do seguro consolidada.

Segundo ele, apesar do mercado nacional ter crescido nos últimos anos, a participação de 5% no Produto Interno Bruto ainda é pequena se comparada aos britânicos e americanos, que chegam a até 12% do PIB.

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