Na pauta da reunião convocada pela Associação das Empresas do Parque Industrial de Cambé, AEPIC, alguns pontos sobre a obra do Contorno Norte. Participaram da reunião lideranças políticas e empresariais da região.

Na lista preparada pela Associação, seis questionamentos sobre a obra, desde o traçado do projeto, passando pelo orçamento, até a garantia dos recursos e o início da execução. A reunião, segundo Rosinda Stremlow, presidente da AEPIC, foi uma forma de cobrar do Governo do Estado uma posição sobre o início da construção do Contorno Norte.

E as respostas vieram da parte da Econorte. Apesar de não ser mais responsável pelo financiamento da obra, a empresa ficou responsável pela elaboração do projeto. Um engenheiro da concessionária  e um projetista contratado apresentaram o novo traçado do Contorno. Foram feitas apenas algumas alterações em relação ao traçado inicial, para evitar que o ramal rodoviário cortasse áreas urbanas, o que aumentaria os custos. Serão 33 quilômetros de pista duplicada e a obra será dividida em três partes. O recurso total para a obra é de cerca de R$ 500 milhões, cerca de R$ 180 milhões para cada trecho. O dinheiro vem de financiamento externo. O deputado estadual Thiago Amaral, afirma que o projeto atual é melhor que o primeiro e cita a pista dupla como um ganho. Amaral diz que o projeto do primeiro trecho, que começa em Ibiporã, está pronto e já poderia até ser licitado. Mas a questão ainda não está fechada.

Também participaram da reunião, os deputados estaduais Tercilio Turini e Cobra Repórter. O prefeito de Cambé, José do Carmo, avaliou como positiva a reunião e as informações trazidas, mas alertou para a necessidade das lideranças da região continuarem cobrando do governo o andamento do projeto.

O trecho 1 do Contorno Norte, de pouco mais de 11 quilômetros, começa no contorno de Ibiporã e vai até a PR-545. A partir daí começa o trecho 2, de cerca de 8 quilômetros, que segue até a PR-445, onde começa a última parte do Contorno, que vai até a entrada de Rolândia.