Em crise financeira, prefeitura de Rolândia corta gastos em todas as áreas
Cargos comissionados, gastos com diárias e até combustível tiveram cortes.
Que a crise está ai não é novidade. Por todo o país, da iniciativa privada ao setor público, os cortes de gastos são uma regra. Nos municípios a crise também chegou com força. A redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios é a principal queixa dos gestores municipais. Segundo o prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi, o município vem sofrendo bastante com a queda na arrecadação do chamado FPM. De dezembro do ano passado até outubro deste ano, a prefeitura deixou de receber cerca de R$ 16 milhões do Fundo. Os convênios com o governo federal representam outro problema.
O prefeito de Rolândia destaca que a atual administração herdou uma situação financeira extremamente delicada e esses cortes anunciados agora vão permitir que o município respeite outros compromissos com os servidores. Segundo o prefeito, os adicionais salariais, como insalubridade por exemplo, serão apenas suspensos temporariamente.
Para tentar reverter esse quadro de baixa arrecadação, a prefeitura lançou um Programa de Regularização Fiscal para quem está em débito com o município. De acordo com Francisconi, a prefeitura tem cerca de R$ 20 milhões em dívidas a receber.
A prefeitura anunciou também a redução de cargos comissionados, de gastos com diárias, combustível e até horas extras por 90 dias.