SEGUNDA, 12/10/2020, 06:10

Em duas semanas, lojas vendem em Londrina o equivalente ao verão passado inteiro de aparelhos de ar-condicionado

Estabelecimentos que fazem instalação também estão com agendas lotadas, em alguns casos com horários apenas para o final de novembro. Lojistas se organizam para normalizar estoques, uma vez que há previsão de mais calor intenso para esta semana na cidade.

A CBN passou os últimos dias fazendo uma pesquisa com algumas lojas que fazem a venda de aparelhos de ar-condicionado em Londrina, com o objetivo de verificar se o calorão da semana passada ajudou a incrementar as vendas. A reportagem falou com representantes de duas grandes redes, e, em ambos os casos, houve a confirmação de que o clima influenciou positivamente na confirmação de novos negócios. Em relação aos Móveis Brasília, por exemplo, as lojas comercializaram, em duas semanas, o equivalente ao total vendido durante o verão passado inteiro de aparelhos de ar-condicionado. Houve um aumento expressivo também na comercialização de ventiladores, climatizadores e umidificadores de ar. Quem destaca é o diretor comercial do Móveis Brasília, Fernando Moraes.

A reportagem também entrou em contato com estabelecimentos que fazem a instalação dos aparelhos. Todas as nove lojas procuradas confirmaram que houve um aumento considerável no número de atendimentos realizados. Em um dos casos, o local informou que tinha horários na agenda apenas para o final de novembro. Em outro, o estabelecimento disse ter registrado um aumento de 300% no número de negócio nas últimas semanas. As vendas até deram uma “esfriada” no final da semana, depois que a chuva ajudou a diminuir consideravelmente as temperaturas na região. A previsão aponta, entretanto, que o calorão deve voltar nos próximos dias. A máxima para quarta-feira, por exemplo, pode ultrapassar os 35 graus. O diretor comercial do Móveis Brasília disse que as lojas passaram os últimos dias tentando normalizar os estoques. Ele admite que o setor foi pego de surpresa pelo calor intenso e, consequentemente, pela procura desenfreada por parte dos consumidores.

Por Guilherme Batista

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