Ao contrário dos trabalhadores com carteira assinada e dos informais, tem muita gente que presta serviços à empresas e está desamparada pelo governo. Esses trabalhadores são os conhecidos como Pjs, que são pessoas jurídicas qu prestam serviços como se fossem funcionários. Muitos deles já sentem o reflexo da pandemia, com contratos cancelados e sem onde recorrer, como destaca o advogado Felipe Alcântara.

Para as empresas o que resta é um empréstimo para se manter durante um tempo, até que haja uma retomada. O problema está no acesso a linhas de crédito oferecidas pelo governo. Os Pjs esbarram na burocracia e falta de informações claras.

Alcântara afirma que uma saída é tentar um acordo com a empresa para qual é prestado o serviço. Mas, essa medida não está amparada na lei e por isso, pode não surtir um efeito positivo, já que esse contrato pode ser rompido a qualquer momento.