QUARTA, 23/03/2022, 16:33

Em uma semana, Paraná confirma 1.678 novos casos de dengue; número praticamente dobrou quantidade de casos registrados no estado desde agosto do ano passado

Agora, são 4.489 confirmações e uma morte pela doença. Em Londrina e região, são 224 casos, 31 a mais na comparação com o número da semana passada.

A Secretaria Estadual de Saúde registrou uma explosão de casos de dengue no Paraná na última semana. De acordo com boletim divulgado na terça-feira (23), o estado computou 1.678 novas confirmações da doença, o que praticamente dobrou o número total de casos desde agosto do ano passado, quando teve início o novo período sazonal do Aedes aegypti. Agora, o Paraná soma 4.489 casos de dengue. Por outro lado, apenas uma pessoa morreu vítima da doença no estado até o momento. O primeiro óbito, de um homem de 58 anos que morava em Nova Esperança, na região de Maringá, foi confirmado na semana passada.

Em Londrina e região, continua chamando a atenção o número total de notificações pela doença. De acordo com o boletim, os municípios atendidos pela 17ª Regional de Saúde somam, juntos, 10.294 casos suspeitos de dengue desde agosto do ano passado. É o maior número dentre todas as 22 regionais espalhadas pelo estado. Do total de notificações, 224 já se tornaram casos confirmados. São 31 confirmações a mais na comparação com o número registrado na semana passada.

A Sesa lembra que, historicamente, março, abril e maio são os meses em que são registrados os maiores números de casos de dengue no Paraná. O período é marcado pelo registro frequente de chuvas, o que ajuda na disseminação de pontos com água parada.

Apesar de a secretaria estadual considerar a região de Londrina com risco médio para a proliferação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, garantiu que as autoridades se mantêm em alerta constante contra a dengue. Ele também fez um apelo para que a população faça a parte dela, lembrando que praticamente todos os focos do Aedes são encontrados, justamente, nos quintais das casas das pessoas.

Por Guilherme Batista

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