A Comissão Especial de Inquérito formada na Câmara Municipal de Londrina para investigar os fatos revelados na Operação Password, do Ministério Público, ouviu mais cinco pessoas nesta quarta-feira.

A estagiária e o pai dela, que são considerados os organizadores do esquema não compareceram.

A Operação Password foi deflagrada em abril, e revelou que três servidores e uma estagiária da Secretaria Municipal de Fazenda cancelaram débitos de tributos municipais de amigos, parentes e terceiros que resultaram em mais de R$700 mil de dívidas excluídas do sistema da prefeitura.

De acordo com o presidente da CEI, o vereador Filipe Barros, do PSL, das 10 pessoas convidadas para serem ouvidas, apenas cinco compareceram. O vereador cogita pedir condução coercitiva para que a estagiária e o pai dela sejam ouvidos.

Agora a intenção é ouvir três pessoas das que faltaram nesta quarta-feira, além da estagiária e o pai dela, há uma pessoa que foi denunciada por meio de ligação anônima que também deve ser convocada, as outras duas que faltaram nessa última oitiva não serão mais necessárias.

Ao todo, a comissão tem 90 dias para realizar os trabalhos, podendo ser prorrogados por mais 45. O prazo final para entrega do relatório antes da prorrogação deve ser na segunda quinzena do mês que vem. O presidente da Comissão acredita que não será necessário prorrogar o prazo.