TERCA, 24/06/2025, 08:32

Faltando uma semana para o encerramento da atualização obrigatória, Paraná já cadastrou 70,3% dos rebanhos

Atualização segue até o dia 30 de junho e pode ser feita pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou de forma presencial

A Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2025 termina na próxima segunda-feira. O cadastramento passou a ser obrigatório desde que o Paraná foi reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal, documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A Guia de Trânsito Animal somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade, como bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda.

 

De acordo com o Chefe do Escritório Regional de Londrina da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Marcelo Matsubara, o Paraná já atualizou cerca de 70,3% dos rebanhos. Em Londrina e Região, o número é ainda mais positivo, chegando a 83,5%.

Com o prazo de encerramento  próximo (30 de junho), Marcelo não acredita que o Estado chegue aos 100%.

Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento do município que reside.

A partir de 1 de julho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

Segundo o Diagnóstico Agropecuário Paranaense, publicado no ano passado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná tem 8,3 milhões de cabeças de bovinos, 396 milhões de cabeças de frangos de corte, 7 milhões de cabeças de suínos e 1,5 bilhão de pescados de água doce, entre outras espécies.

 

Por Paulo Andrade

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