TERCA, 22/08/2017, 18:46

Família de Estela Pacheco desiste de recorrer da decisão que transferiu o julgamento do caso para Ponta Grossa

Assassinato aconteceu em 2000, este será o sétimo julgamento do caso.

 

A transferência do caso para Ponta Grossa foi confirmada pelo Tribunal de Justiça. Em março, o Júri do caso Estela Pacheco foi adiado pela sexta vez, depois que o desembargador Clayton Camargo do Tribunal de Justiça, determinou, em caráter liminar, o desaforamento do júri popular. É a sétima vez que o julgamento é adiado em 17 anos. A filha de Estela Pacheco, Laila Manechino, diz que é mais uma tentativa de adiar o julgamento. Ela desabafa e afirma que o sentimento da família, mais uma vez é de frustração.

Segundo Laila Manechino, o argumento da defesa do réu Mauro Janene, é de que existe um clamor público em Londrina e que isso atrapalharia o julgamento. Ela diz que a família só quer que o caso seja enfim julgado.

Estela Pacheco foi jogada do 12º andar do Edifício Diplomata, no centro de Londrina, no dia 14 de outubro de 2000. O réu Mauro Janene é sobrinho do ex-deputado federal José Janene, um dos pivôs do escândalo do mensalão, morto em 2010. A filha de Estela Pacheco diz que depois de seis adiamentos, a família está cansada e decidiu não recorrer da transferência do julgamento para Ponta Grossa.

Laila Manechino tinha 14 anos quando a mãe foi assassinada. A jornalista criou um movimento que luta por justiça para o caso da mãe. O endereço do site é o www.justicaparaestela.com.br

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