QUARTA, 17/03/2021, 09:29

Festa clandestina com narguilé e bebida alcoólica é fechada pela polícia na zona norte de Londrina

Este é o segundo evento com aglomeração impedido pela PM na região nos últimos dias. Somente no final de semana, forças de segurança atenderam mais de 150 denúncias.

A parcela mais jovem da população continua agindo em Londrina como se não houvesse o coronavírus. O pior momento da pandemia não é empecilho para a realização de eventos e festas, estritamente proibidos em todo o estado desde o último dia dez. Na noite desta terça-feira (16), a Polícia Militar teve que voltar a agir para acabar com uma grande aglomeração em um imóvel na rua Osvaldo Pigozzo, no jardim Arapongas, na zona norte da cidade. As equipes foram até o local depois do recebimento de uma denúncia. Por lá, os policiais encontraram 38 pessoas numa confraternização regada a bebida alcoólica, máquinas de narguilé e música alta. Todas, claro, sem máscaras, e completamente alheias ao cenário crítico ocasionado pela Covid-19 no município. Os jovens foram revistados e dispensados. As organizadoras da festa se apresentaram e admitiram que alugaram o espaço para a realização do evento. Elas foram detidas pelo crime de desobediência e encaminhadas para o cartório da 4ª Companhia Independente da PM, onde foi lavrado um termo circunstanciado. Depois disso, as mulheres foram liberadas. As informações são do subcomandante da 4ª Cia, tenente Emerson Castro.

Essa foi a segunda aglomeração fechada pela polícia na zona norte de Londrina nos últimos dias. No domingo, as equipes também tiveram que agir para fechar um clube no conjunto Aquiles Stenghel. No local, a polícia encontrou pelo menos 50 pessoas. O dono do espaço também foi autuado por desobediência. No final de semana, as forças de segurança tiveram que atender mais de 150 denúncias relacionadas às restrições da pandemia. Pelo menos oito estabelecimentos comerciais foram interditados por estarem funcionando fora do horário permitido. O telefone da polícia para denúncias é o 181.

Por Guilherme Batista

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