SEGUNDA, 13/10/2025, 16:32

Goteiras e piso molhado: passageiros reclamam da situação da Rodoviária de Londrina

É só chover que o espaço fica alagado. Usuários que passaram por lá encontraram vários baldes espalhados pelo local

O Terminal Rodoviário de Londrina enfrenta problemas com goteiras. É só chover que o espaço fica alagado. Os usuários que passaram por lá encontraram vários baldes espalhados pelo local e o piso bastante molhado. Eliane Moreira mora na cidade há mais de 50 anos e ao chegar na rodoviária foi atingida por goteiras e se sentiu decepcionada.  “Tive um susto de ver tanta goteira. Minha mala de rodinha chegou a deslizar pela água no pisto. Era goteira na minha cabeça, na minha roupa. Estou decepcionada com a negligência política da cidade”, disse.

Lá de Pernambuco veio Gabriel Santana para trabalhar por alguns dias em Londrina. Ele ficou preocupado com o piso molhado, com medo de algum idoso cair e disse que tinha outra visão da cidade. “Dá medo de algum idoso escorregar. A gente que mora longe tem outra visão daqui, mas ao chegar e ver a rodoviária assim, fica complicado”, comentou.

Selma França chegou em Londrina nesta segunda-feira (13), veio do Mato Grosso do Sul visitar parentes, mas ao chegar na rodoviária levou um grande susto com a situação do espaço. “A gente chega, encontra tudo molhado, tudo pingando, fica feio”.

A rodoviária é administrada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que em nota, informou que as equipes do Terminal Rodoviário de Londrina trabalharam desde domingo (12) para amenizar os problemas de infiltração no local e que não houve prejuízo aos usuários e nem atraso nas viagens programadas.

Ainda de acordo com a nota, a administração do terminal tem feito manutenções pontuais no prédio para diminuir as infiltrações e melhorar a situação no local. Uma das medidas será retirar os ônibus das plataformas de 51 a 55 para diminuir o peso sobre a laje.

O terminal ainda ressaltou que o problema de infiltração no espaço é crônico e vem desde a sua inauguração há 37 anos, e que será só resolvido de forma definitiva com uma grande reforma, após um processo licitatório, que ainda não tem previsão para ser aberto.

Por Silvia Vilarinho

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