Na agenda oficial do governador em Arapongas, a entrega da reforma de um Pronto Atendimento 24 Horas, que recebeu recursos do Governo do Estado para as obras e a compra de equipamentos e mobiliário. O complexo, localizado na Vila Industrial da cidade, abriga ainda um Centro de Especialidades Odontológicas, o Ambulatório de Especialidades e a Farmácia Central.

O governador também entregou carros para a Prefeitura e confirmou investimentos da ordem de R$ 10 milhões em 14 municípios aqui da região, além da entrega de editais de licitação e a homologação de projetos das prefeituras. Em entrevista coletiva pouco antes da solenidade de entrega das obras, Ratinho Júnior ressaltou o esforço do Estado ao economizar recursos e direcioná-los para investimentos nos municípios. 

O governador falou ainda das negociações com os servidores, que aguardam o envio da proposta de reposição salarial feita no último dia 12 e a votação pelos deputados estaduais logo após o recesso. Entre as categorias que decidiram manter a greve estão os professores da UEL. A proposta do governo prevê o pagamento da reposição de pouco mais de 5% parcelado em três vezes. A primeira, de 2%, em janeiro de 2020, e as outras duas de 1,5%, em janeiro de 2021 e de 2022.

O governador também comentou a decisão da Comissão de Política Salarial do Estado que negou a contratação de professores temporários para o segundo semestre em cinco das sete universidades estaduais, entre elas a UEL e a UEM. A Comissão apontou gastos extraordinários e condicionou as contratações à adesão das instituições ao chamado sistema Meta 4. Uma discussão antiga. As universidades dizem não ter condições de concluir o ano letivo sem os temporários e consideram a imposição como uma quebra da autonomia universitária.

Segundo Ratinho Júnior uma reunião entre os reitores das cinco instituições, o Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, e o Secretário da Administração Reinhold Stephanes, na tarde de quarta-feira, avançou nas negociações para tentar solucionar o impasse.

Sobre o contrato emergencial para manutenção da frota de veículos do estado, assinado há poucos dias com a empresa Maxi Frota e que ficou R$ 10 milhões acima do anterior, o governador afirmou que foi uma situação emergencial em função das fraudes apontadas pela Operação Peça Chave, da Polícia Civil.

A JMK, antiga responsável pela manutenção da frota, é suspeita de diversas fraudes em orçamentos de serviços para manutenção da frota.