Com o Decreto e a nomeação dos 90 servidores aprovados no concurso da Polícia Científica de 2017, o governo diz que o estado se aproxima de 50% dos cargos previstos para a instituição preenchidos. São 86 peritos oficiais, entre eles médicos legistas e toxicologistas, além de quatro auxiliares de necropsia. Os servidores, de acordo com o Executivo, vão trabalhar nas 20 unidades da Polícia Científica do estado.

Segundo o Governo, em 2019, o efetivo da instituição era de cerca de 19% de um total programado de 1.478 vagas. Nos últimos três anos, ainda de acordo com o Executivo, foram preenchidos mais de 100 postos na Polícia Científica e a estrutura do órgão passou a ser de 537 servidores. Agora, com as novas nomeações, o efetivo passa para 627, o que representa 42% do quadro programado originalmente.

Em Londrina, o Instituto de Criminalística sofre com a falta de servidores há alguns anos. Em 2019, por exemplo, eram 17 peritos. O contingente, que já chegou a ser de 21 profissionais, foi encolhendo e, em 2020, passou para apenas 14. 

O Edital de Posse, com as informações sobre procedimentos e documentação, será publicado na próxima segunda-feira. O prazo para o candidato se apresentar é de 30 dias a partir da publicação no Diário Oficial, e de mais 30 dias para iniciar o exercício da função.

Depois disso, os nomeados passam pelo curso de formação na Academia de Ciências Forenses da Polícia Científica.

Junto com a convocação dos aprovados no concurso de 2017, o Governo do Estado também autorizou um novo teste seletivo para a instituição, com previsão de ser realizado no segundo semestre de 2022, com vagas para o cargo de agente auxiliar de perícia.