QUARTA, 27/09/2023, 14:00

Grupo criminoso que fraudava caixas eletrônicos no norte do Paraná é desarticulado pela Polícia Federal

Clientes, vítimas dos golpes, tinham cartões ‘retidos’ nas máquinas e depois eram induzidos a passar senhas aos criminosos

A Polícia Federal de Londrina cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã dessa quarta-feira (27) nas cidades de Maringá e Sarandi, no noroeste do Paraná.

Os alvos são investigados pela Operação “Derelicta”, que lesava clientes da Caixa Econômica Federal ao utilizar dispositivos em caixas eletrônicos para reter cartões. Além de adulterar os terminais eletrônicos com um adesivo com um 0800 falso, os correntistas eram induzidos a fornecer suas senhas bancárias.  

De posse dos dados dos clientes, os estelionatários tentavam zerar a conta dos clientes com saques e transferências para conta de laranjas.  O delegado Thiago Garcia Amorim informou que a grupo agia com divisão de tarefas bem estruturada.

Os golpes foram aplicados em agências de Cambé, Apucarana e Marialva.  Ao menos seis clientes foram vítimas da fraude, segundo a investigação. A Polícia Federal não divulgou o montante de recursos desviados pelo esquema.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares e um papel com script, com roteiro que era utilizado pelos criminosos para simular o atendimento telefônico, se passando por funcionário da caixa econômica.

 Durante as investigações, os criminosos chegaram a abandonar comprovantes de saques e transferências nas próprias agencias onde praticaram o crime.

Os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, estelionato e formação de organização criminosa com penas que podem atingir 16 anos de reclusão. Dois dos quatro alvos, já respondem por outros crimes, um deles está em prisão domiciliar em Maringá.

 

O QUE DIZ  A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL:

A CAIXA informa que coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate à crimes na instituição. Todas as informações sobre eventos criminosos em suas unidades são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes.  

 

Em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco. As contestações são analisadas de forma individualizada e o resultado da análise repassado ao titular da conta.

 

Adicionalmente, esclarecemos que a CAIXA possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para promover segurança aos seus processos e canais de atendimento.  

 

Confira outras orientações de segurança no site da CAIXA: www.caixa.gov.br/seguranca .

Reporter Guilherme Marconi

Por Guilherme Marconi

Comentários