No início desse mês uma peça de teatro do Festival Internacional de Londrina – Filo, dentro do Colégio Hugo Simas, provou uma polêmica com um grupo de pais que não aceitaram a manifestação cultural do espetáculo “Quando Quebra Queima”, com classificação indicativa para 10 anos.

A peça é baseada nas ocupações das escolas pelos estudantes secundaristas de São Paulo que, em 2015, lutavam contra o fechamento de mais de 100 escolas públicas, valorização da diversidade e do acesso à educação.

À direção pedagógica do colégio recebeu ataques e até ameaças.

Depois da repercussão o Comitê Unificado de Londrina realizou um ato "Em defesa da educação, cultura e arte: somos todos Hugo Simas".

A manifestação foi pacífica e cultural em frente ao Colégio.

O professor do estado, Rafael Moreira, espectador da peça, diz que a peça não apresentou nenhuma agressão, pelo contrário estimula a liberdade democrática e feita por estudantes.

Eliel Machado, faz parte do Comitê Unificado, e ressalta que a equipe pedagógica da escola aprovou a peça. A reação negativa ao que foi apresentado vem de interesses político partidário.

Um estudante do sexto ano, diz que não concorda com a apresentação, mas respeita a peça e o trabalho do grupo.

Ana Julia está na oitava série, e apesar de não ter assistido a peça, ela diz que a repercussão contra o trabalho teatral deveria ser desconsiderada, por se tratar de algo cultural e educacional.

Várias entidades e movimentos sociais de Londrina se manifestaram em apoio à direção do Colégio, repudiando a perseguição aos professores da instituição.