O porteiro Adilson Ferreira da Silva, de 56 anos, resolveu procurar o 1º Distrito Policial de Londrina nesta sexta-feira (8) para registrar um boletim de ocorrência dando conta de que ele não conseguiu se vacinar contra o coronavírus na cidade. Acompanhado da esposa, o homem foi até um local de vacinação para receber a segunda dose há alguns dias, mas foi informado de que uma outra pessoa teria usado o nome dele para se vacinar em Arapongas. Por conta disso, ele foi impedido de receber o imunizante.

Como precisava apresentar o comprovante de vacinação no trabalho, Adilson decidiu procurar a polícia para oficializar a situação. O delegado Edgard Soriani, que recebeu a demanda, contestou o modo como a Secretaria Municipal de Saúde tratou o caso do homem, que foi mandado para casa sem nenhuma previsão sobre quando iria poder tomar a vacina.

A Secretaria de Saúde de Londrina confirmou a situação e garantiu que o município de Arapongas já foi avisado sobre o problema. A polícia também enviou um pedido de explicações à prefeitura daquela cidade, solicitando que o caso seja apurado e esclarecido o quanto antes. Procurada pela CBN, a Prefeitura de Arapongas informou, por meio de nota, que, a princípio, o que se apurou é que se trata de um caso de homônimos, sendo que possivelmente houve um lançamento equivocado no nome de Adilson Ferreira de Souza de Londrina, enquanto que quem tomou a dose de fato foi o Adilson Ferreira de Souza de Arapongas. Apesar do equívoco, o município reconheceu que o RG e o CPF dos homens são diferentes. A prefeitura garantiu ainda que trabalha para corrigir os lançamentos no Sistema Nacional de Vacinação. Só depois disso, o Adilson londrinense vai poder tomar a segunda dose da vacina.