Hospitais e clínicas psiquiátricas da região devem usar sistema informatizado de internações contra vontade do paciente
Sistema deve melhorar o controle do Ministério Público sobre as internações.
Todas as internações psiquiátricas contra a vontade dos pacientes precisam ser informadas ao Ministério Público.
A exigência legal garante ao órgão o poder de fiscalizar os procedimentos de internação e avaliar se de fato o paciente deve ser internado e se o tempo de internação é adequado.
Essa comunicação é feita em até 72 horas por meio físico.
Nesta quarta-feira (27/07), o procurador e coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública, Marco Antônio Teixeira, apresentou o novo sistema informatizado aos gestores de hospitais e das clínicas psiquiátricas da região.
O novo sistema passará a funcionar a partir do mês que vem.
O procurador Marco Antônio Teixeira destacou a importância do monitoramento feito pelo Ministério Público para evitar que pacientes, que não precisam do internamento, sejam colocados em instituições ou fiquem mais tempo que o necessário internados.
A Casa de Saúde de Rolândia é um dos serviços da região que passará a utilizar o novo sistema.
A instituição atende pacientes de todas as regiões do Paraná.
No local, estão internados atualmente 160 pacientes, sendo 40 deles pacientes em internação involuntária.
A Casa de Saúde atende de 1200 a 1300 pacientes por ano.
Na avaliação do coordenador administrativo do serviço, Gerson Medeiros, o sistema deve facilitar o trabalho da instituição.