QUINTA, 11/01/2024, 16:40

Jovem apontada como companheira de idoso encontrado morto no rio Tibagi é localizada pela polícia.

 Em depoimento, ela negou envolvimento no assassinato e disse que é dependente química e sumiu para usar drogas.

Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, apontada como companheira do idoso que, no último sábado (6), apareceu morto, com as mãos e os pés amarrados, no rio Tibagi, em Ibiporã, na região metropolitana de Londrina, foi localizada pela polícia nesta quarta-feira (10) em Tomazina, no norte do estado. Ela foi encontrada em um sítio onde os pais dela trabalham. Claudiane estava desaparecida também desde sábado. 

Familiares, inclusive, já tinham registrado o sumiço da jovem junto à Polícia Civil de Wenceslau Braz, cidade onde ela e o idoso, identificado como Roque Miguel Bronqueti, de 72 anos, moravam. O nome dela chegou a constar na lista de desaparecidos da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

 

O delegado de Wenceslau Braz, Huarlei Augusto Chaves, que investiga o caso, não quis revelar detalhes de como a polícia descobriu o paradeiro da jovem. Ele contou apenas que, após ser encontrada, Claudiane foi encaminhada para delegacia, onde prestou depoimento.

 

Segundo ele, a jovem negou envolvimento no assassinato de Roque e disse que é dependente química e resolveu sumir para usar drogas.

A polícia acredita que Claudiane estava com o idoso na madrugada anterior ao assassinato dele. Apesar disso, e de possivelmente ser considerada suspeita, ela foi liberada depois de prestar depoimento.

A casa do idoso foi totalmente revirada. A CBN teve acesso a um vídeo que mostra o quarto do homem bagunçado e manchas do que aparenta ser sangue no lençol da cama. Os responsáveis pelo crime também teriam roubado a caminhonete da vítima e um aparelho de TV da residência. O veículo e a televisão foram recuperados pela polícia em uma casa abandonada no Residencial do Café, na zona norte de Londrina, na manhã da última segunda-feira (8). Três mulheres foram detidas no local, mas, à polícia, negaram participação no crime e disseram que foram ao local apenas para usar droga.

Uma perícia feita no IML de Londrina apontou que Roque morreu vítima de asfixia mecânica por afogamento. Ou seja, ao que tudo indica, ele foi jogado ainda vivo no rio Tibagi.

A Polícia Civil informou que não vai revelar mais detalhes do caso para não atrapalhar o andamento da investigação, e que trabalha com dois ou mais suspeitos de envolvimento no crime.

Por Guilherme Batista

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