SEXTA, 19/11/2021, 12:00

Jovem grávida teria sido morta com um tiro na cabeça em Bandeirantes, no norte do Paraná; ex-namorado nega autoria do crime durante interrogatório

Apesar disso, rapaz, que não aceitava a gestação, continua sendo o principal suspeito do assassinato. Ele está preso na Casa de Custódia de Londrina

A Polícia Civil continua com as investigações do assassinato de Larin Kethleen da Silva, de 22 anos, que foi encontrada morta em uma estrada rural de Bandeirantes, no norte do Paraná, na última segunda-feira (15). Ela estava grávida de três meses. O ex-namorado da jovem, que é o principal suspeito do crime, foi preso pela polícia na tarde de quarta (17) depois de ser espancado durante uma passeata que pedia justiça pela morte da vítima. Nesta quinta-feira (18), o delegado de Bandeirantes, Michel Araújo, interrogou o acusado, que foi transferido para a Casa de Custódia de Londrina, onde segue detido em uma ala separada dos demais detentos por questões de segurança. O interrogatório foi feito por meio de uma videoconferência.

Em entrevista à CBN nesta sexta-feira (19), o delegado contou que o suspeito negou todas as acusações.

Apesar da negativa, o delegado garantiu que o rapaz de 24 anos continua sendo o principal suspeito do crime. Araújo lembrou que o acusado não aceitava a gravidez de Larin, e que ela já tinha sido ameaçada por ele. O delegado também divulgou alguns detalhes que, apesar de mórbidos, podem ajudar a elucidar o caso. Um deles envolve o projétil encontrado pela perícia preliminar no crânio da jovem. Ou seja, ao que tudo indica, Larin foi morta com um tiro na cabeça. O outro tem relação com o fato de o corpo ter sido localizado com o abdômen aberto. E o feto, conforme o delegado, não foi encontrado.

Michel Araújo também não descartou a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no assassinato.

O delegado espera, agora, pelos resultados da perícia do corpo da vítima para dar continuidade às investigações. A polícia fez ainda a apreensão de celulares e veículos, que, conforme Araújo, também devem passar por análise.

Por Guilherme Batista

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