TERCA, 24/04/2018, 19:19

Juiz nega pedido do Ministério Público para prorrogar prazo e Rony Alves retira tornozeleira eletrônica

Advogado do vereador afastado comemora decisão favorável e diz que outros réus da operação ZR3 tiveram medidas mais rígidas determinadas pelo judiciário.

O pedido para que o vereador afastado Rony Alves continuasse usando a tornozeleira eletrônica por mais 90 dias foi feito pelo Ministério Público. Mas o juiz Délcio Miranda da Rocha, da 2ª Vara Criminal de Londrina, responsável pelo caso, indeferiu a prorrogação solicitada pelos promotores da Operação ZR 3. O prazo da medida cautelar determinada pela justiça em janeiro, pelo mesmo período, venceu nesta terça-feira.

O advogado do vereador afastado, Maurício Carneiro, comemora a decisão e diz que o vereador deve retirar a tornozeleira nesta quarta-feira. Para Carneiro, não havia motivos para renovar a medida cautelar.

Para o advogado de Rony Alves, a decisão do juiz favorável ao vereador vai na direção oposta de outros réus da Operação, que tiveram medidas mais rígidas determinadas pelo judiciário.

A Operação ZR 3 foi deflagrada no fim de janeiro e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão. Além dos dois vereadores viraram réus na Operação 11 pessoas, entre eles um assessor de vereador, um servidor público municipal, três membros do Conselho Municipal da Cidade e três empresários. As investigações começaram em fevereiro de 2017.

Os promotores do Gaeco sustentam que os vereadores, Rony Alves, do PTB, e o presidente da Câmara, Mário Takahashi, do PV, eram os chefes do esquema e solicitavam propina para apresentar e aprovar projetos de lei de alteração de zoneamento e de autorização para grandes loteamentos em Londrina.

Comentários