SEGUNDA, 04/11/2019, 06:30

Londrina cai dois pontos no Índice Firjan de Gestão Fiscal

O setor de investimentos está entre os piores, mas a cidade apresenta nota máxima em autonomia frente às despesas administrativas.

O Índice Firjan de Gestão Fiscal - IFGF analisa as contas das cidades brasileiras por meio de quatro indicadores, com base em dados oficiais.

A análise avalia se existem problemas de gestão fiscal como: baixa capacidade de geração de receita; a estrutura administrativa da prefeitura; investimentos; autonomia e gastos com pessoal.

Nos dados divulgados na última semana o Índice Firjan analisou no total 5.337 municípios com ano base 2018.

O índice tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.

Londrina ficou com 0.63 em 2016, em 2017 foi para 0.70 e em 2018 foi caiu dois pontos, ficou em 0.68. A cidade foi classificada com excelência e boa gestão em três dos quatro fatores analisados: autonomia; gastos com pessoal e liquidez. Já na análise de investimentos a classificação está entre as piores com situação crítica segundo o estudo.

De acordo com o Secretário de Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, a classificação de investimentos apesar de ser crítica em 2018, deve ser elevado de forma exponencial no índice de 2019, já que foram concentrados os investimentos para esse ano, mas admite que esse resultado ficou abaixo das expectativas e do desejado.

Apesar disso, o João Carlos comemora a nota máxima frente às despesas administrativas da cidade, algo que não é comum nos municípios brasileiros.

Em geral no País, as receitas oriundas da atividade econômica dos municípios e os custos para financiar os projetos das prefeituras aponta que quase 35% das cidades não se sustentam, ou seja, não geram receita suficiente para a manutenção da estrutura administrativa.

Os gastos com pessoal em quase 50% das cidades brasileiras estão em situação crítica no país Mais de 54% dos custos totais dos municípios estão sendo investidos em pagamentos de servidores. 21% das prefeituras terminaram 2018 sem recursos em caixa para cobrir as despesas postergadas.

Já na área de investimentos 47% das cidades brasileiras investem em média apenas 3% da receita pensando em projetos futuros.

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