Desde o dia em que as instituições de ensino do estado passaram a ser ocupadas, no início desse mês, nossa reportagem tem acompanhado as ações dentro das unidades e seus desdobramentos.

De acordo com dados coletados nas páginas do facebook do movimento Ocupa Paraná, foram registradas 550 escolas estaduais ocupadas até a tarde de ontem. Nos registros ainda constam 9 universidades ocupadas nas cidades de Marechal Rondon, Toledo, Cascavel, Laranjeiras do Sul, União da Vitória, Paranaguá, Campo Mourão, Cianorte, e Guarapuava. Além de dois Núcleos Regionais de Ensino, também ocupados, em Laranjeiras do Sul e Pato Branco.

Só em Londrina foram contabilizadas 24, duas foram desocupadas o Albino Feijó, região sul de Londrina que foi a primeira a ser ocupada em Londrina no dia 7 de outubro, foi desocupada na última sexta-feira por determinação judicial. Já a unidade de ensino Professora Vani Ruiz, também na região sul de Londrina foi desocupada. Os últimos três colégios ocupados na cidade foram: Vicente Rijo, no centro da cidade, um dos maiores colégios do estado e o maior de Londrina da rede estadual. O Padre Wistremundo, região norte da cidade e o Barão do Rio Branco região central.

Já nas cidades da região se for somar com Londrina são 45 unidades de ensino tomadas. Além das 24 de Londrina, somam-se a elas as escolas de Cambé, são cinco no total, Ibiporã três, Apucarana cinco, Arapongas quatro, e Jacarezinho quatro.

Segundo o Núcleo Regional de Educação há pedidos de reintegração de posse para mais de 15 das instituições de ensino ocupadas em Londrina e região.

A atitude dos estudantes é em protesto a PEC 241, do governo federal, que limita os gastos na educação, saúde  outros setores  considerados essências. Além de apoiarem a greve geral dos professores e do funcionalismo público estadual depois de o governo do estado não cumprir acordos feitos antes do fim da última greve, acordos esses que se referem ao reajuste salarial.