SEXTA, 28/05/2021, 12:40

Londrina será a primeira cidade da Região Sul do Brasil a receber uma antena com tecnologia 5G

O projeto piloto prevê instalação em áreas rurais e o equipamento será instalado no distrito da Warta

O Ministério das Comunicações confirmou que Londrina vai receber uma antena de telefonia 5G, em julho. A cidade será a segunda do Brasil e a primeira da Região Sul a receber a tecnologia. A primeira antena foi instalada neste mês em Sorocaba, interior de São Paulo. A escolha de Londrina tem relação com o primeiro Polo Tecnológico do Agro instalado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), há um ano e meio, na cidade. O foco do projeto é levar a conectividade ao campo e assim contribuir para o aumento da produtividade das lavouras e, consequentemente, o aumento da renda do produtor. Uma das articuladoras dos projetos foi a deputada federal Luísa Canziani.

 

A antena ficará na região da Embrapa, Zona Norte, e terá abrangência em um raio de 5 quilômetros, podendo atingir picos de até 10 quilômetros, incluindo a parte urbanizada do distrito de Warta (Zona Norte). No entanto, o sinal 5G ficará aberto a todos os usuários da telefonia móvel que tenham um aparelho com essa tecnologia. Naquela região, além da Embrapa estão instaladas várias empresas do agronegócio, como a Bela Agrícola, Grupo Don Mario e as cooperativas Integrada e Cocamar, além do Aeroporto 14 Bis, utilizado por empresas de aviação agrícola.

Com a tecnologia 5G, será possível ampliar a conectividade nas áreas rurais e melhorar a aplicação de tecnologias no campo. Além de Londrina, participam do projeto-piloto os seguintes municípios: Rondonópolis (MT), Padef (DF), Uberaba (MG), Ponta Porã (MS), Rio Verde (GO), Petrolina (PE) e Bebedouro (SP). Esses municípios devem receber uma antena até o final do ano.

Para começar a ser utilizada no Brasil, a tecnologia 5G aguarda leilão da nova geração de internet, previsto para o segundo semestre.

O modelo é considerado de alta performance, sofrendo menos interferências e falhas de sinal.

Por Livia de Oliveira

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