QUINTA, 26/01/2023, 14:00

Londrina teve uma morte no trânsito a cada seis dias em 2022

Foram 56 óbitos no ano passado, 10% a menos na comparação com as 62 mortes registradas em 2021. Por outro lado, o número de multas lavradas, mais de 305 mil no total, aumentou 17%

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) divulgou nesta quinta-feira (26) um boletim relacionado aos acidentes de trânsito registrados em Londrina em todo o ano passado. Em 2022, a cidade contabilizou 2.708 ocorrências. O número é 7,5% menor na comparação com os 2.932 acidentes registrados em 2021. O número de mortes no trânsito também caiu: foram 56 óbitos em 2022 contra 62 computados no ano anterior. A queda foi de 10%. Apesar da diminuição, o número ainda é preocupante. É como se a cada seis dias, uma pessoa perdesse a vida para o trânsito no município. As informações foram detalhadas pelo presidente da CMTU, Marcelo Cortez.

Dentre as 56 vítimas fatais, 39 eram homens e 17 mulheres. Onze tinham 60 anos ou mais de idade, sendo que destas, sete morreram atropeladas. Três tinham até 17 anos e 42 tinham entre 18 e 59 anos. Já em relação às vias mais violentas, as rodovias que cortam a cidade, BR-369 e PR-445, dividem a primeira colocação com nove mortes registradas cada. Cortez lembrou que, por lei, a companhia não pode realizar ações de fiscalização nas estradas, e disse que pretende apresentar um pedido para que isso seja alterado.

Se por um lado o número de acidentes e de mortes no trânsito diminuiu em Londrina, do outro o número de multas aumentou consideravelmente. No ano passado, foram lavradas 305.605 infrações, 17% a mais na comparação com as cerca de 260 mil aplicadas em 2021. Do total de multas lavradas, 65,5% foram ocasionadas pelo excesso de velocidade. Ou seja, elas foram aplicadas, em sua maioria, pelos radares espalhados pelo município. Atualmente, a cidade conta com 65 aparelhos do tipo, além de 40 câmeras de videomonitoramento. Marcelo Cortez defendeu a utilização dos equipamentos, e disse que só foi possível diminuir os números por conta dessa fiscalização.

Por Guilherme Batista

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