SEGUNDA, 01/02/2021, 14:17

Mães e motoristas de vans protestam pela volta às aulas, em sistema híbrido, em Londrina.

Eles fizeram carreata pelas principais avenidas da cidade e pararam em frente ao condomínio do prefeito para apresentar os argumentos.

Aproximadamente 400 veículos participaram da carreata. Famílias e motoristas de vans exibiram cartazes reforçando que Educação é essencial. Também levaram bexigas e fizeram buzinaço. A manifestação é liderada pelos grupos “Mães pela educação” e “Mães em ação”. Elas reclamam das negativas do prefeito de ouvi-las e decidiram ir até o condomínio onde Marcelo Belinati mora apresentar as reivindicações, usando um alto-falante. As mães questionam a postura do prefeito de não seguir as recomendações do Coesp para restringir outras atividades onde ocorrem aglomerações, inclusive de pessoas sem máscara, e penaliza apenas a educação, afirma Samara Galete, do Mães pela educação.

 

O prefeito adiou para o dia 28 de fevereiro a data de retorno das aulas em sistema híbrido para todas as instituições de ensino do município. Os grupos temem que, no fim do mês, Marcelo Belinati adie novamente o prazo, trazendo prejuízo para as famílias e para todos os que dependem das escolas.

 

O motorista de van Cícero Leal, relata que passou um ano terrível. Ele tem 73 anos e ainda trabalha dirigindo uma van escolar para complementar o valor da aposentadoria. Ele espera que o prefeito forneça logo as vacinas para que pessoas como ele possam voltar a trabalhar. 

 

Aniele Rodrigues tem dois filhos que estudam na rede pública. A caçula, de 09 anos tem deficiência auditiva, o que exigiu que a arquiteta abrisse mão do trabalho em meio período para acompanhar as aulas remotas da filha. Apesar de todos os esforços da família e da escola, o processo tem sido ineficiente e estressante.

Aniele aproveita para criticar as pessoas irresponsáveis que estão fazendo o coronavírus se propagar e dificultando ainda mais a volta às aulas para as famílias que precisam.

Por enquanto a prefeitura liberou apenas atendimento presencial individualizado para crianças com dificuldade na aprendizagem.

 

 

 

REPÓRTER LIVIA DE OLIVEIRA

Por Livia de Oliveira

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