Um setor que dá sinais de recuperação e que espera voltar a crescer em 2018, depois de quase três anos de estagnação. Os especialistas são unânimes em afirmar que a expectativa é de um ano mais positivo para o mercado imobiliário. Mas eles também dizem que não dá para comemorar antes da hora.

Para quem atua no setor, os sinais de que a economia está retomando o crescimento, mesmo que lentamente, são claros. E um dos principais indicadores disso é a redução da taxa Selic, que deve baixar para 8% esse ano.

O presidente do Sincil, o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina, Marco Antônio Bacarin, afirma que o descolamento da política da economia é um fator que vem dando certa segurança ao mercado e destaca outros pontos que indicam também uma retomada do setor. Um deles é a procura por terrenos.

Bacarin ressalta ainda o anúncio da Caixa Econômica, que decidiu reduzir as taxas de financiamento e os valores do percentual de entrada dos financiamentos. Outro indicativo dessa retomada do mercado imobiliário, segundo o presidente do Sincil, são os pedidos de alvarás na Prefeitura, que também vem crescendo mês a mês.

Leonardo Yoshii, presidente do Grupo A.Yoshii, também destaca o descolamento do cenário político da economia. Ele avalia que a queda nos índices de inflação e a redução gradual da taxa Selic nos últimos meses também é um dos principais indicadores dessa retomada do mercado imobiliário, iniciada ainda no ano passado.

E com o cenário dos últimos anos no setor, as construtoras tiveram que repensar as estratégias. No mercado imobiliário londrinense, a aposta é nos empreendimentos novos, para alavancar as vendas.

Leonardo Yoshii diz que nesses três anos de estagnação foram poucos lançamentos e o nível dos estoques aumentou, mas criou também uma demanda reprimida, que agora começa ser estimulada.

Leonardo Yoshii avalia que essa mudança de cenário favorece todos os segmentos do mercado e funciona como uma injeção de ânimo para lançamentos variados.