TERCA, 14/05/2019, 19:29

Ministério Público recomenda que avó de Eduarda Shigematsu continue presa

No parecer encaminhado à Justiça, MP alega que Terezinha Guinaia tentou prejudicar as investigações e que permanência dela na prisão "é necessária para se alcançar a solução completa do caso".

O Ministério Público recomendou à Justiça que Terezinha de Jesus Guinaia, avó de Eduarda Shigematsu, de 11 anos, encontrada morta nos fundos da casa do pai, Ricardo Seidi, no centro de Rolândia continue presa.

No pedido feito à Justiça na última quinta-feira, a defesa de Terezinha Guinaia, que está presa desde o dia 30 de abril suspeita de participar da morte da neta, alegou que a idosa não atrapalharia as investigações se fosse liberada. A prisão temporária é válida por 30 dias.

Já o promotor Hideraldo José Real, pensa diferente e afirma no parecer à Justiça que a avó de Eduarda, teria tentado prejudicado as investigações e que a permanência dela presa "é necessária para se alcançar a solução completa do caso".

O Ministério Público alega ainda que Terezinha Guinaia já sabia que Eduarda estava morta quando registrou o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. O pedido de liberdade da mulher ainda não foi analisado pela Justiça.

Ricardo Seidi, pai da garota, confessou ter enterrado o corpo da filha nos fundos de uma casa em Rolândia que está em nome dele, que também está preso temporariamente, mas nega ter matado a garota. Eduarda Shigematsu desapareceu no dia 24 de abril e quatro dias depois foi encontrada morta.

A reportagem da CBN Londrina procurou o advogado de Terezinha Guinaia, Mauro Valdevino, que lamentou o vazamento do pedido à Justiça e disse que não iria se manifestar porque o caso está sob segredo de justiça.

O delegado de Rolândia, Bruno Rocha, informou que não tomou conhecimento da manifestação do Ministério Público, que tramitou pelo Fórum da cidade. O delegado disse ainda que não poderia dar detalhes do caso por conta do sigilo das investigações.

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