Ministra reforça pedido para vacinação após morte de bebê por coqueluche em Londrina
Óbito é o primeiro no país em três anos
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a morte confirmada por coqueluche no Brasil reforça a necessidade de vacinação contra a doença. Para ela, no entanto, o caso não liga um alerta dentro da pasta, mas reforça “uma vigilância permanente em relação a qualquer agravo de saúde”.
A orientação foi dada após a confirmação da morte de um bebê de 6 meses, em Londrina, no Paraná, na semana passada. Ele estava com as vacinas atrasadas. É o primeiro óbito causado pela coqueluche no país em três anos.
No Brasil, o último pico epidêmico aconteceu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. O Paraná já registrou 54 casos confirmados da doença em 2024. O estado também investiga se a morte de um bebê de 3 meses, em Irati, pode ser atribuída à coqueluche.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa que acomete pessoas de todas as idades, mas preocupa quando atinge crianças.
As vacinas contra coqueluche integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Além de bebês, gestantes e puérperas podem receber a vacina.