QUINTA, 21/09/2017, 18:31

No dia da Árvore, Sema cria bosques de espécies brasileiras e do Mundo no Córrego Tucanos

A ideia é que os dois bosques, que juntos têm mais de 7 mil metros quadrados de área, se tornem espaços mais atrativos para a população, com atividades escolares e pesquisas.

O dia da Árvore em Londrina foi comemorado com o plantio de mais árvores. Durante toda quinta-feira, profissionais da Sema, tiveram a ajuda de estudantes, professores e funcionários do Instituto de Educação Infantil e Juvenil. As mudas, doadas pelo Rotary Alvorada, foram plantadas no fundo de vale do Córrego Tucanos, região sul da cidade.

São dois bosques, o de Árvores Brasileiras, que tem quase 5 mil metros quadrados de área, e o de Árvores do Mundo, com quase 2 mil metros. De acordo com a gerente de Áreas Verdes da Sema, Simone Vecchiatti, a criação dos bosques faz parte da restauração do Córrego Tucanos, que sofria com invasões e outros problemas, como descarte irregular de entulho e lixo. A gerente explica que o projeto existe há mais de 10 anos, mas estava praticamente parado.

Os dois bosques receberam mais de 50 mudas de árvores. Segundo a técnica da Sema, as mudas foram plantadas fora das Áreas de Preservação Permanente. Cada espécie vai ser identificada por uma placa, com o nome popular, o científico, a família a que pertence e a região ou país de origem.

De acordo com a Gerente, o interesse da Sema é levar o plantio de mudas para outros fundos de vale, mas para isso a participação da comunidade é fundamental. Ao longo do ano, segundo Simone Vechiatti, os bosques receberão novas adequações para que se tornem espaços mais atrativos para a população. A ideia é que os bosques sejam ainda espaços para atividades escolares e pesquisas. A Gerente diz que os fundos de vale são um presente para a cidade e acrescenta dizendo que boa parte da vegetação de Londrina está nos parques e que é preciso aumentar a arborização em locais como ruas e praças.

Os dois bosques devem receber novas etapas de plantio. Simone Vechiatti explica que a restauração do córrego é um trabalho de longo prazo e que os fundos de vale, de forma geral sofrem com a ação humana, utilizadas como área de descarte irregular de entulho e outras práticas.

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