SEGUNDA, 27/02/2017, 18:55

Novo corte da taxa Selic favorece retomada do crescimento

Para a Federação das Indústrias do Paraná a queda foi positiva, mas a expectativa do setor produtivo é de que ela caia ainda mais nos próximos meses e chegue a algo em torno de 9,5% no fim do ano.

É o menor patamar da Selic em dois anos. Com a decisão de reduzir a taxa básica de juros pela quarta vez seguida, o Comitê de Política Monetária do Banco Central confirmou a expectativa de boa parte do mercado financeiro. A queda anunciada pelo Copom foi de 0,75 por cento, a menor taxa desde o começo de 2015, quando os juros básicos da economia estavam em 11,75%. Para Marcelo Percicotti, Gerente de Economia da Fiep, a redução de 13% para 12,25% foi bem vinda, mas poderia ter sido um pouco maior.

Para o Gerente da Fiep, a tendência é que a Selic sofra novas quedas nos próximos meses e chegue a algo em torno de 9,5% em dezembro, o que não acontece desde o fim de 2013.

A definição dos juros básicos da economia depende do cumprimento da meta de inflação. Com ela em alta, a tendência é que o BC aumente a Selic. Mas, segundo Percicotti, os sinais são de queda da inflação nos últimos meses. O que tem deixado o setor produtivo um pouco mais animado.

Por conta do cenário de recessão na economia, a inflação está em queda livre. A previsão é de algo em torno de 4,5% em 2017, abaixo da meta fixada de 4,5%.

Com os juros básicos em 12,25%, a taxa real brasileira soma 7,3% ao ano e permanece muito acima da segunda colocada, a Rússia, com 4,91% ao ano.

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