O primeiro caso ocorreu na segunda-feira da semana passada. A arma, um revólver calibre 32, foi encontrado com uma aluna de 16 anos do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé.

A adolescente foi levada à delegacia e disse que pegou a arma em uma casa onde é cuidadora, para mostrar às amigas e disse que iria devolver o revólver. A mãe da menina assinou um termo de responsabilidade e a estudante vai ter que se apresentar no Fórum da cidade.

A arma foi descoberta depois de uma denúncia anônima e estaria na cintura da garota e a munição na mochila dela. Segundo a coordenadora do Núcleo Regional de Educação, Lúcia Cortez, a Patrulha Escolar teve uma reunião com todos os pais da escola para tratar do assunto.

De acordo com a coordenadora, na sexta-feira o Conselho Escolar também se reuniu e decidiu tomar uma série de medidas, entre elas uma advertência por escrito. A estudante também vai ter acompanhamento da equipe pedagógica da escola. Lúcia Cortez avalia que foi um caso grave, mas disse acreditar na hipótese de exibicionismo e que a garota não queria machucar ninguém.

Dois dias depois, na quarta-feira, um vídeo com duas adolescentes brigando no pátio da escola estadual Antônio Raminelli, também em Cambé, viralizou nas redes sociais.

Cercados por uma plateia de colegas incentivando, e com direito a muitos gritos, o vídeo mostra uma das estudantes batendo na outra, que está agachada e apenas se tenta se proteger dos chutes e socos.

Lúcia Cortez afirma que nesse caso a escola também tomou todas as medidas possíveis. Os pais e as duas garotas foram chamados para uma conversa, as estudantes vão ficar em turmas diferentes e também terão acompanhamento da equipe pedagógica da escola.

Para a coordenadora do Núcleo Regional de Ensino, os dois casos, em apenas uma semana, foram coincidência, fatos isolados, e foram tratados de acordo com as particularidades de cada um.