Uma data para refletir sobre o uso excessivo do carro. Aqui na cidade, a CMTU vai promover o 1º Festival Dia Mundial sem Carro. As atividades vão durar todo o dia e a programação inclui atividades educativas e recreativas para crianças e adultos. A ideia é fazer um alerta, buscar uma reflexão sobre outras opções de mobilidade, como a bicicleta e o transporte coletivo. Além da redução de gastos pra quem deixa de andar de carro, tem a diminuição da poluição e a saúde da pessoa. Mas a pergunta que muita gente pode estar se fazendo agora é: a cidade está preparada para isso. Fomos atrás da resposta com especialistas no assunto. Para Fábio Cunha, professor de urbanismo da UEL, a pergunta precisa ser vista por dois ângulos, o de quem tem carro e o de quem não tem.       

O Professor da UEL avalia que há uma questão cultural no uso do carro como principal meio de transporte. E diz que para estimular o cidadão a deixar o veículo na garagem a cidade precisa investir em mais infraestrutura, principalmente no que diz respeito às ciclovias, e também em melhores condições no transporte público.

O diretor de Trânsito da CMTU, Hemerson Pacheco, diz que apesar de sermos um país com trânsito violento, vale à pena deixar o carro na garagem. Mesmo que seja em pequenos trajetos, de bicicleta ou caminhando. Londrina tem hoje cerca de 400 mil Para Hemerson Pacheco a estrutura da cidade melhorou nos últimos anos com as ciclovias e outros investimentos como o Super Bus e deixar o carro na garagem passou a ser uma questão de costume.

Com o 1º Festival do Dia Mundial sem Carro, o trânsito na avenida Santos Dumont será bloqueado na altura da praça Nishinomiya, nos dois sentidos, até às 17 hrs. O Dia Mundial sem Carro foi criado na França e se espalhou para outros países a partir dos anos 2000. A data tem por objetivo estimular a reflexão sobre os problemas causados pelos automóveis, como poluição e congestionamentos.