QUARTA, 06/07/2022, 18:43

Operação Parasitas, da Polícia Federal de Londrina, apreendeu 9 caminhões e 18 carros de luxo

Veículos continuam no pátio da PF e devem ir a leilão em breve. Chefe da organização criminosa investigada, que movimentou cifras milionárias com o contrabando de cigarros, segue sendo procurado.

A Polícia Federal de Londrina divulgou nesta quarta-feira (6) o balanço das apreensões realizadas durante a Operação Parasitas, que, na terça-feira (5), desmantelou um esquema milionário de lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros falsificados do Paraguai. A organização criminosa era chefiada de um condomínio de luxo em Cambé, onde vivia o líder do grupo. Durante os trabalhos, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. Três pessoas foram detidas. O chefe da quadrilha, no entanto, continua sendo procurado pela polícia.

Ao todo, segundo a PF, 29 veículos foram apreendidos, sendo nove caminhões, 18 carros e caminhonetes de luxo, uma motocicleta e um jet ski. Todos eles continuam na sede da Polícia Federal em Londrina, na rua Tietê. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, os veículos devem ir a leilão. Caso não sejam arrematados, os carros poderão reforçar a frota da PF no estado. O dinheiro obtido com os leilões será usado para ressarcir os cofres públicos do prejuízo causado pela atividade criminosa.

Durante a operação, as equipes também apreenderam R$ 45 mil em dinheiro vivo e mais R$ 150 mil em cheques. A Justiça também bloqueou R$ 15 milhões em bens dos investigados, que faziam o transporte de grandes cargas de cigarros contrabandeados do Paraguai para diversos estados brasileiros e, posteriormente, abriam empresas em nome de laranjas para lavar o dinheiro obtido com o esquema. As informações são do delegado-chefe da Polícia Federal em Londrina, Joel Ciccotti.

Durante os trabalhos, os policias também apreenderam documentos e computadores, que devem passar por perícia nas próximas semanas. A PF trabalha para identificar todos os integrantes da quadrilha e apurar o valor exato que o grupo movimentou por meio da atividade criminosa ao longo dos últimos anos. Novas ordens judiciais não estão descartadas.

Por Guilherme Batista

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