Pouco mais de um mês para a volta às aulas, é comum a compra de material escolar. Mas, com a pandemia, muitos pais optaram por reutilizar os itens do ano passado. Isso alterou o movimento nas papelarias e impôs novos desafios para os comerciantes. Segundo o empresário Álvaro Júnior, desde o início do isolamento, as vendas não estão sendo fáceis.

O que muitas empresas estão fazendo para driblar as dificuldades impostas pelo coronavírus é a criação de serviços ou atendimento pela a internet. A medida que Júnior tomou foi a criação de um canal de comunicação por um aplicativo para os clientes fazerem pedidos.

Já a empresária Katia Santos, que apostou nas vendas pelas redes sociais e na criação de um site próprio, o movimento está sendo maior do que o esperado. Ela ressalta que as compras dos materiais escolares começaram desde o fim do ano passado.

Rodrigo Casagrande, proprietário de uma papelaria no centro da cidade, comenta que a presença digital também foi alternativa adotada para impulsionar as vendas que, mesmo com queda em comparação ao mesmo período no ano anterior, registrou uma demanda maior do que as compras presenciais. O empresário afirma que o objetivo é intensificar ainda mais as atividades do comércio online.

Segundo os comerciantes, a lista de materiais escolares foi reduzida em alguns itens este ano. Os colégios estaduais voltam às aulas em formato híbrido no dia 18 de fevereiro. Já o calendário da rede municipal ainda não foi divulgado.