QUARTA, 15/08/2018, 18:58

Paraná pede para governo federal antecipar o fim da vacinação contra a febre aftosa

A intenção é conseguir o status ainda em 2021, antes dos demais estados do grupo.

O Paraná emitiu um ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pedindo a suspensão da vacinação contra a febre aftosa para maio de 2019. A intenção é conseguir que o status de área livre da doença sem vacina seja reconhecido na Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2021.

O diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), Inácio Afonso Kroetz defende que o estado está comprometido com as ações e metas previstas pelo Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) do Mapa. Esse programa dividiu o país em cinco blocos. O Paraná está no bloco 5, junto com os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina (que já dispensou a vacinação), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas, seguindo o cronograma do governo federal, a certificação desse grupo só sairá em 2023. Por isso, o pedido de antecipação.

A auditoria realizada pelo Mapa, em janeiro, confirmou que o estado reúne condições técnicas e administrativas para o serviço de vigilância sanitária agropecuária.

O diretor presidente da Adapar também defende que o reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação vai ajudar o estado a conquistar novos mercados. Apesar da espécie vacinada ser a bovina, os impactos, segundo ele, refletem também na suinocultura e na avicultura.

Por Claudia Lima

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