O Grito dos excluídos, normalmente realizado no dia 07 de setembro, foi antecipado em Londrina. Manifestações pacíficas foram realizadas sábado em frente aos hospitais  Zona Norte e Zona Sul. O objetivo foi marcar posição contra o que os movimentos sociais consideram a privatização das instituições de saúde, pela FUNEAS, Fundação Estatal de Atenção em Saúde. Atualmente, a gestão é feita pelo Cismepar. A alteração na gestão está prevista para outubro. Laurito Porto Lira, do Conselho Municipal de Saúde acredita que haverá precarização no atendimento à população.

No domingo, o ato foi no Centro Cultural Kaingang. Pastorais e sindicatos promoveram um Café Solidário, para discutir os desafios da luta por moradia digna. Houve arrecadação de materiais de construção para levantar as casas de seis famílias Kaingangs que tiveram as moradias queimadas no mês de julho. A construção está orçada em mais de R$ 20 mil reais. Também está sendo promovida arrecadação de alimentos, pois, segundo o Padre Dirceu Fumagalli, a fome é o que mais preocupa no pós-pandemia.

A próxima atividade será no dia  7 de setembro, às 9h, na praça do União da Vitória 4. A distribuição das cestas básicas será a partir da 11h. O Grito dos Excluídos é realizado no Brasil há 27 anos.