Período de piracema segue até fim de fevereiro no Paraná
De acordo com balanço do IAT, ninguém foi autuado, no interior do estado, até agora. Quem for flagrado pescando em áreas proibidas pode ser multado em R$ 1200,00.
As equipes do Instituto Água e Terra vem realizando fiscalizações relacionadas à piracema aqui no Paraná, que teve início no fim de novembro do ano passado. As ações buscam combater a pesca irregular de espécies nativas da região durante um período de quatro meses, e que segue até o dia 28 de fevereiro.
Até agora, segundo um balanço feito pelo órgão, não houve autuações. No entanto, ao longo das operações, os agentes recolheram materiais de pesca que foram deixados nos locais fiscalizados, como explica Antonio Carlos Moreto, chefe da regional do IAT de Maringá, e que coordena as operações no interior do estado.
Ele explica que a piracema tem o objetivo de garantir a preservação dos peixes nativos, já que é durante este período em que a maior parte destas espécies se reproduz. Entre elas, o bagre, o lambari, o dourado e o jaú.
Segundo Moreto, quem for flagrado desrespeitando a medida e estiver pescando em local irregular pode ter de arcar com uma multa no valor de aproximadamente R$ 1.200,00, e responder criminalmente pelas infrações, além de ter os materiais apreendidos.
O chefe da regional do IAT diz que a população pode encaminhar denúncias e informações, relacionadas ao descumprimento das restrições, pela internet, por meio do site do IAT, ou ainda pelo telefone 181.
A lista de locais proibidos e também os autorizados para pesca durante o período da piracema pode ser consultada através da Instrução Normativa, nº 25, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como também pela Portaria 345/2021, do IAT.