QUINTA, 14/01/2021, 14:05

Pesquisa da UEL aponta que 61% das pessoas contaminadas pelo Covid-19 têm sintomas persistentes

Dentre as principais sequelas estão a fadiga, perda de olfato, dor de cabeça, dores no corpo e falta de ar

Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde aponta que em Londrina, 61,2% dos pacientes que tiveram Covid-19 e participaram do estudo apresentaram algum tipo de sintoma persistente da doença. O acompanhamento é realizado desde outubro e até agora  446 estão sendo monitoradas.

A professora do curso de fisioterapeuta da UEL e coordenadora da pesquisa,  Celita Trelha explica que o foco do estudo em andamento é avaliar a qualidade de vida de pacientes londrinenses que tiveram a Covid-19. O trabalho avalia a funcionalidade e a qualidade de vida de pacientes do município de Londrina, após um, dois, seis e 12 meses do diagnóstico de infecção pelo coronavírus denominado SARSCoV2.

Dentre os principais sintomas que persistem após o período de incubação do vírus estão: fadiga (24,4%); perda de olfato (21,3%); dor de cabeça (16,4%), dores no corpo (13,7%) e falta de ar (8,5%) dos pesquisados.

Os pacientes que participam da pesquisa, além de terem acesso a informações sobre o tratamento e acompanhamento adequados, recebem uma cartilha com orientações e exercícios. O documento fornece informações sobre exercícios básicos e conselhos para adultos que ficaram gravemente doentes e internados no hospital com COVID-19.

O resultado completo ficará pronto após um ano do início da pesquisa, já que os pacientes precisam responder o questionário até 12 meses do diagnóstico da doença.

Por Guilherme Marconi

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