A Polícia Federal prendeu temporariamente um suspeito de estar acessando informações referentes à prisão do maior traficante da América do Sul e era o número 1 da lista de procurados da PF, Luiz Carlos da Rocha, vulgo "Cabeça Branca". Ele foi preso em uma universidade particular de Londrina.

O delegado Elvis Secco, da PF conta que a acusação é contra um ex-estagiário de direito da Vara Federal Previdenciária de Londrina, que estaria utilizando senha disponibilizada exclusiva e restritamente para o trabalho na Vara Federal Previdenciária com a finalidade de acessar ilegal e irregularmente o processo criminal referente à Operação SPECTRUM.

Além da prisão, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão. As informações fornecidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba traziam detalhes dos números dos inquéritos policiais utilizados pelo ex-estagiário para acessar o processo criminal da operação em andamento.

Após a quebra de sigilo dos acessos, determinada pela Justiça, a pedido da Polícia Federal, foi possível identificar os acessos ilegais e irregulares ao processo criminal feito em outros Estados da Federação e até mesmo em solo paraguaio. Segundo o delegado Elvis Secco, o estagiário preso possuía relacionamento direto e íntimo com parentes ligados ao traficante.

O jovem está preso na sede da Polícia Federal de Londrina.