A CMTU, interventora da ADA (Associação Defensora dos Animais), deve gastar aproximadamente R$ 40 mil por mês com os custos fixos para lidar com os animais que estavam sob tutela da ONG. O Plano de Trabalho para um ano foi elaborado pelo interventor Lucas Ferreira, e inclui os R$ 483 mil reais pedidos para o Proverde (Programa de Incentivo ao Verde).

Segundo o interventor, o trabalho voluntário de alguns profissionais tem ajudado mas contratempos podem gerar custos extras. Já são dois meses desde que a Justiça decidiu pela intervenção e a Companhia assumiu os animais abrigados na ADA. Eram mais de 500, e o interventor, até agora, conseguiu a doação de quase 40 animais, em quatro feiras.

O convênio da ADA foi restabelecido com o Programa Nota Paraná. Em breve, será possível, por meio da nota fiscal, dedicar os valores à instituição. Em abril, a Associação apareceu em um pente-fino do programa, feito pela Secretaria de Estado da Fazenda. Segundo a apuração, a instituição, até então da vereadora Anne Ada (PL), recebeu mais de R$ 460 mil do programa mesmo depois de ter encerrado as atividades.

O Plano de Trabalho do interventor da ADA prevê o uso dos R$ 483 mil vindos do Proverde até 15 de julho de 2026.