TERCA, 29/12/2020, 17:36

Polícia Ambiental intensifica operações para coibir pesca predatória na região de Londrina durante as festas de fim de ano

Vale lembrar que o estado passa pelo período de Piracema, e que a proibição da pesca de peixes nativos segue por mais dois meses, até o final de fevereiro de 2021.

A Polícia Militar Ambiental intensificou desde a semana passada as operações que visam coibir a chamada pesca predatória em todo o estado. Na região de Londrina, não é diferente. As equipes estão de prontidão nos pontos mais visados pelos pescadores durante as festas de final de ano para fazer a Piracema valer. O período, que teve início em novembro e vai até o final de fevereiro de 2021, proíbe a pesca de peixes nativos do estado em rios, lagos e represas. Nos últimos dias, por exemplo, a operação está sendo realizada no município de Querência do Norte, por onde passa o Rio Paraná. Os policiais também estão de olho em trechos dos rios Tibagi e Paranapanema. O tenente da Polícia Ambiental, Rafael Freitas da Silveira, ressaltou a importância dos trabalhos para a sobrevivência de diversas espécies de peixes no estado.

Ele também repassou uma série de orientações e pediu paciência ao pescador paranaense.

Quem for flagrado furando a Piracema, segundo o tenente, vai ser multado em 700 reais mais 20 reais por quilo de peixe pescado. O notificado também poderá responder por crime ambiental.

Desde o início da Piracema, a Polícia Militar Ambiental recebeu uma série de denúncias da população. São registradas pelo menos três queixas por semana na região de Londrina. A parceria ajudou as equipes a tirarem muitas armas de fogo e centenas de metros de redes e tarrafas de circulação. Segundo o tenente, o auxílio da sociedade é essencial para que o trabalho seja realizado.

Por Guilherme Batista

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