QUARTA, 27/07/2022, 10:55

Polícia Civil conclui inquérito que investigava execução de PM, na zona norte, em 2020

Morte de Bruno Prado teria sido aleatória, segundo apurações. Crime teria como motivação inibir ações policiais

De acordo com as investigações da Polícia Civil, oito pessoas estiveram envolvidas na morte do policial militar Bruno Felipe Monteiro do Prado, de 32 anos, executado a tiros na zona norte de Londrina, no dia 14 de setembro de 2020.

O inquérito que apurava o caso foi concluído e as informações apresentadas, nesta quarta-feira (27), em entrevista coletiva concedida à imprensa. Segundo o delegado João Batista dos Reis, da divisão de homicídios, foram identificados dois mandantes para o assassinato. Outras seis pessoas participaram da execução.

Na ocasião, Bruno Prado fazia um bico de segurança, na avenida Saul Elkind. Os criminosos monitoraram o policial militar. No momento em que ele saiu do local, passou a ser seguido. O grupo utilizou um carro roubado, na cidade de Cornélio Procópio, para o crime. Antes disso, o veículo teve a placa adulterada e insulfilm colocado nos vidros.

Outras duas pessoas foram atingidas pelas balas durante o crime. Uma mulher ficou ferida e um adolescente, de 15 anos, morreu. 

O delegado aponta que o crime foi uma retaliação para tentar inibir a ação da PM, após a morte, em confronto policial, de uma pessoa que estaria ligada crimes. Apesar disso, João dos Reis diz que a morte de Bruno Prado foi aleatória.

O tenente Emerson Castro, do 30º Batalhão da Polícia Militar destaca a importância de reforçar o serviço de inteligência e preparação dos agentes para garantir a segurança dos próprios policiais, como também da população.
 
De acordo com o inquérito, a maior parte dos investigados pelo crime acabou morrendo em confronto com a polícia, ao longo dos últimos dois anos. 

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