Polícia Civil deve solicitar um histórico de manutenções em ônibus desgovernado que invadiu casa na zona norte
Caso seja apurado a falha no freio do veículo, por negligência, o caso poderá ser configurado como homicídio culposo
O ônibus de transporte particular com trabalhadores que invadiu duas casas na última quarta-feira (21) na rua Alcides Alvina Rezende, no jardim Paris, na zona norte de Londrina e deixou seis pessoas feridas e acabou matando uma mulher de 28 anos, segue sendo investigado pela Polícia Civil.
No veículo estavam funcionários da central de distribuição do Magazine Luíza, na zona oeste da cidade. O grupo estava sendo levado ao serviço. De acordo com o delegado Edgard Soriani, responsável pelo caso, ao que tudo indica, houve uma falha mecânica no sistema de freio do ônibus.
Enquanto aguarda a conclusão do laudo pericial que deve ser entregue entre 20 a 30 dias, a delegacia de trânsito de Londrina, deverá colher depoimentos dos responsáveis pela empresa de fretamento, caso seja apurado a falha no freio do veículo, por negligência, o caso poderá ser configurado como homicídio culposo.
Em nota, a empresa responsável pelos funcionários, lamentou profundamente a morte da colaboradora. “A empresa está prestando todo o apoio à família da vítima e, também, aos outros passageiros, que foram socorridos e encaminhados para atendimento. O Magalu está colaborando irrestritamente com o processo de apuração dos fatos e expressa aqui a solidariedade e sentimentos a todos os familiares e amigos”.