O inquérito que apura a morte do empresário Rafael Martins, de 48 anos, durante uma tentativa de assalto, na quarta-feira da semana passada, foi concluído pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira e já foi encaminhado à Justiça. Dois suspeitos foram presos menos de 24 horas depois do crime.

Segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Osmir Ferreira Neves Junior, na manhã desta quinta-feira, um terceiro suspeito de envolvimento no assassinato, Lucas Oliveira de Souza, foi preso em Apucarana. De acordo com o delegado-chefe, os três foram indiciados por latrocínio, o roubo seguido de morte, além de corrupção de menor.

Osmir Neves afirma que Lucas tem um ferimento no rosto, resultado do tiro que matou o empresário e que também acabou atingindo ele no rosto.

O delegado-chefe conta que, no momento da prisão em Apucarana, o suspeito tentou fugir, acabou sendo baleado em uma das pernas pelos policiais e foi encaminhado a um hospital da cidade.

O empresário foi baleado quando saia do condomínio onde morava, na zona sul da cidade, na noite do dia 19 de setembro. Ele estava acompanhado da esposa, que assistiu a tudo e acabou sendo a única testemunha do crime.

Um dos primeiros presos contou aos investigadores que apenas dirigiu o carro. De acordo com o delegado, o outro suspeito afirma não ter nenhum envolvimento no assassinato do empresário e diz que estava em casa na hora do crime. Osmir Ferreira Neves explica que o homem foi reconhecido pela esposa da vítima e estava com o carro usado no crime.

Além dos três suspeitos presos, a Polícia Civil também procura o adolescente de 17 anos, que já teve a internação decretada pela Justiça, e é apontado pelos outros como o autor do disparo. Osmir Ferreira Neves diz que o crime foi planejado e acredita que o menor teria sido quem realmente atirou e matou o empresário e que, justamente por conta disso, os outros foram indiciados também por corrupção de menores.

O suspeito preso nesta quinta-feira foi interrogado novamente durante a noite e o depoimento encaminhado à Justiça para ser anexado ao inquérito.