SEGUNDA, 14/08/2023, 18:19

Polícia Civil investiga acidente que deixou casal morto e outros dois feridos em rotatória na avenida Maringá

A suspeita é de que o motorista do carro, que bateu em cheio contra árvore, estaria em alta velocidade. Arma e R$ 2,5 mil em dinheiro foram encontrados no interior do veículo e também são objeto de investigação.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o grave acidente que deixou duas pessoas mortas e outras duas feridas na rotatória das avenidas Castelo Branco e Maringá, na zona oeste de Londrina, durante a madrugada desta segunda-feira (14). Tudo aconteceu depois que o motorista de um carro perdeu o controle da direção e bateu em cheio contra uma árvore na rotatória. Com a colisão, boa parte do veículo foi destruída. O condutor e a passageira do banco da frente, que seria esposa dele, foram prensados pelas ferragens e morreram na hora. Os passageiros do banco traseiro, um homem e uma mulher, sofreram ferimentos moderados e foram encaminhados para hospitais de plantão, onde seguem internados em recuperação.

A suspeita é de que o motorista estaria em alta velocidade. O fato dele e da esposa não usarem cinto de segurança no momento da batida também somou para o registro das mortes, conforme destacou o sargento Ronaldo, do Corpo de Bombeiros.

Outro fato a ser investigado pela polícia é o que envolve a descoberta de uma arma de fogo, com a numeração raspada, e cerca de R$ 2,5 mil em dinheiro vivo no interior do carro após o registro do acidente. O material foi localizado durante a perícia preliminar e devidamente recolhido pelas autoridades. A arma, uma pistola 9 milímetros, deverá passar por exames no Instituto de Criminalística. A intenção é tentar descobrir a numeração do armamento. A origem do dinheiro também é incerta. De acordo com a Polícia Militar, o motorista do carro, identificado como Higor dos Santos, de 19 anos, era conhecido no meio policial e tinha passagens por roubo, tráfico de drogas e desacato. Ele também estaria sendo investigado por participação em homicídios registrados na cidade nos últimos meses. A esposa dele, Ashley Alexia Prado, que fez 21 anos no dia de sua morte, e os outros dois passageiros, que sobreviveram, não possuem passagens pela polícia.

Por Guilherme Batista

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