QUARTA, 09/05/2018, 16:35

Polícia Civil prende 9 pessoas em mega operação contra o tráfico de drogas

Operação Ângelus teve a participação de 150 policiais e além de ter prendido líder de quadrilha, recolheu possíveis provas para o inquérito que apura o assassinato de um Guarda Municipal em fevereiro deste ano.

A operação é parte da investigação sobre a morte do Guarda Municipal Leonardo Lopes Camargo, de 31 anos. Ele foi executado, no dia 28 de fevereiro, dentro de um supermercado no Jardim Santa Rita, na zona oeste da cidade. O GM levou diversos tiros disparados por dois indivíduos armados com pistolas nove milímetros.

Foram 44 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e outros dois de prisão para foragidos da Justiça. Um homem conhecido como Pita, e que seria o chefe do tráfico no jardim Santiago, foi preso dentro de casa logo no início da manhã. A Polícia Civil também apreendeu um HD com as imagens do circuito interno da casa do traficante, que estava dentro do forro da casa dele.

Toda a investigação foi conduzida pela delegacia de Homicídios. Além do traficante Pita, foram presas outras 8 pessoas. No total, foram seis prisões temporárias e outras três em flagrante, por tráfico de drogas. Dois mandados de prisão temporária não foram cumpridos.

Segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Osmir Ferreira, Pita seria o chefe de uma das quadrilhas investigadas. Segundo o delegado-chefe, o fator surpresa e a participação de policiais especializados foram determinantes para o sucesso da operação.

A Operação Ângelus teve a participação de 150 policiais civis da 10ª Subdivisão Policial de Londrina e do Centro de Operações Especiais de Curitiba.

Além de sete delegados e oito escrivães. A concentração começou por volta das 5h da manhã, na sede do IAPAR, na PR 445. O delegado de Homicídios, Ricardo Jorge, que conduziu as investigações, diz que, além da prisão temporária dos investigados, a operação desta quarta-feira tinha como objetivo a produção de provas para o inquérito que apura morte do Guarda Municipal.

Segundo Ricardo Jorge, os motivos para a execução ainda estão sendo apurados. Mas, de acordo com o delegado de Homicídios, a investigação já tem elementos que apontam para a participação dele no assassinato do Guarda, uma tentativa de intimidar as forças de segurança que atuam no combate ao tráfico na região.

De acordo com o delegado Ricardo Jorge, foram apreendidos ainda cerca de R$ 20 mil em dinheiro, além de vários veículos e uma quantidade de drogas ainda não contabilizada.

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